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Dicas de câmbio para quem vai viajar ao Leste Europeu



florins hungaros

Grande parte do Leste Europeu, apesar de fazer ser da União Européia e do espaço Schengen, não está dentro da zona do euro. Na República Tcheca usam-se Coroas Tchecas, na Hungria são Florins Húngaros e na Polônia são Zlotys, por exemplo. Isso é bom porque faz com que a viagem seja mais barata para nós, mas é preciso cuidar para não cair nas pegadinhas de turista. E acredite, há muitas. Para não perder dinheiro, siga essas X dicas de câmbio para quem vai viajar ao Leste Europeu:

1. Não troque dinheiro na estação de trem ou no aeroporto

Não se apavore, mesmo não fazendo parte da zona do euro, nas capitais do Leste Europeu a maioria das lojas e restaurantes também aceita euro. Não estou dizendo para usar euros, só em caso de emergência. Porque mesmo aceitando euros, é sempre numa cotação bem desvantajosa. O que eu estou dizendo é: não se desespere achando que não vai conseguir nem comprar uma água e acabe por trocar dinheiro da estação de trem ou no aeroporto. Se for preciso, troque algo como 5 euros, o suficiente para pegar um ônibus ou metro para o centro da cidade.

Isso porque nas estações e nos aeroportos as casas de câmbio estão prontas para te enganar. A placa mostra uma cotação ótima, a mesma que você acha pesquisando no Google e você pensa “é aqui mesmo”. E quando recebe o recibo da transação vê que pagou 20% de comissão à agência de cambio (aconteceu comigo, nada divertido).

Deixe para trocar o seu dinheiro no centro da cidade, há casas de câmbio a cada cinco metros, não se preocupe.

2. Busque uma casa de câmbio que não cobre comissão

O maior perigo nessas transações são as taxas escondidas, que não aparecem nas placas de anúncio. E claro, a língua dificulta. Eles nunca falam das taxas antes de cobrarem o valor. E se você pagar no cartão, pior, só vai ver quando tiver já pago. Mas há muitos locais que não cobram essas taxas, é possível achar, sem muito estresse.

3. Considere sacar de um cartão

Há alguns caixas eletrônicos espalhados pelas cidades onde é possível sacar direto na moeda local. É bom porque não cobra comissão nenhuma, mas a cotação costuma ser um pouco mais baixa. Faça as contas de quanto perde e veja se vale a pena. Às vezes é mais fácil lidar com uma máquina em inglês do que negociar com alguém atrás de um vidro, que faz um sotaque difícil de propósito só para te enganar. Também é uma segurança porque como as notas são muito altas ficamos bem confusos ao contar.

O problema é que sacando de um cartão brasileiro, você vai pagar IOF depois, o que não é muito barato. São 6,38%. Eu tenho um cartão europeu, então não pago essa taxa. Mas o que você pode fazer é viajar com um cartão pré-pago já em euros, então não haverá taxa alguma.

4. Cuidado com o que você passar no cartão

A maioria das lojas e restaurantes no Leste Europeu aceitam cartões de crédito ou débito internacionais. Mas depois vai chegar na sua conta a taxa de conversão, que você não considerou na hora de comprar. Não é nada muito caro, mas faz diferença. Prefira sempre usar dinheiro em papel - e moedas, porque há muitas.

Vai viajar para o Leste Europeu e tem alguma dúvida? Pode mandar email ou perguntar aqui embaixo nos comentários :)

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Júlia Orige

Blogueira de viagem, formada em Jornalismo e apaixonada pelo mundo.

 

Buscando sempre te dar o caminho mais fácil pra conhecer cada lugar da melhor forma. 

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